Desencontro - 1965 (Chico Buarque) A sua lembrança me dói tanto Eu canto pra ver Se espanto esse mal Mas só sei dizer Um verso banal Fala em você Canta você É sempre igual Sobrou desse nosso desencontro Um conto de amor Sem ponto final Retrato sem cor Jogado aos meus pés E saudades fúteis Saudades frágeis Meros papéis Não sei se você ainda é a mesma Ou se cortou os cabelos Rasgou o que é meu Se ainda tem saudades E sofre como eu Ou tudo já passou Já tem um novo amor Já me esqueceu |
2 comentários:
Eba, o poeta voltou!!
Que blog fraquinho, de um post só, desatualizado.
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